skip to main |
skip to sidebar
No Salmo 23, um dos mais bonitos da Bíblia, Davi faz uma declaração das mais positivas e orgulhosas acerca do Senhor como seu pastor - NADA ME FALTARÁ.
Ele não estava se referindo apenas no aspecto espiritual de sua vida. Como pastor de ovelhas, estava acostumado a cuidar delas de manhã à noite, levando-as para os pastos verdejantes, conduzindo-as às águas tranquilas, guiando-as no fim da tarde ao redil, vigiando durante a noite, protegendo-as dos animais selvagens, pensando em suas feridas, livrando-as dos espinhos, carrapatos e insetos e banhando-as para que sua lã estivesse sempre bonita.Essa figura em relação a Deus é perfeita. Davi O via como seu pastor e tinha absoluta certeza de que, sob Seus cuidados, nada, absolutamente nada, lhe faltaria. Essa certeza é um dos ingredientes da fé e um sentimento de uma ovelha plenamente satisfeita com seu dono.A expressão "nada me faltará" não é apenas uma promessa que se espera cumprir, mas expressa também a segurança que a ovelha tem no seu pastor em quaisquer situações em que venha a se encontrar. Uma ovelha que se desgarra, que cai num abismo, que é atacada ou roubada nem por isso deixa de ser ovelha. Nessa situação, quando pode sofrer algumas privações, é importante a confiança no Senhor como seu pastor. Tal situação não ficará assim, meu pastor não me quer ver dessa maneira e certamente virá em meu socorro - é a maneira correta de pensar.A Bíblia conta o caso de Jó. Um homem muito rico que temia ao Senhor, mas que de repente perdeu todos os seus bens, ficou doente e passou a servir de zombaria para os seus amigos. Nessa situação, demonstrou ser uma verdadeira ovelha: "Porque eu sei que o meu redentor vive, e que por fim se levantará sobre a terra...vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros" Jó 19. 25-27Phillip Keller, no livro "Nada me Faltará", ilustra isso da seguinte forma:"Os homens estão sempre buscando segurança fora de si mesmos. São inquietos, inseguros, ambiciosos, ambiciosos de mais riquezas - querendo isto e aquilo, e contudo nunca estão realmente satisfeitos espiritualmente.Em contraste, o cristão simples, a pessoa humilde, a ovelha do Pastor pode erguer-se orgulhosamente e gabar-se: "O Senhor é o meu pastor, nada me faltará".Estou perfeitamente satisfeito com o controle que Ele exerce em minha vida. Por que? Porque Ele é o pastor para quem nenhum problema é grande demais no que diz respeito ao cuidado com seu rebanho. É um criador que sobressai por causa do seu amor pelas ovelhas - que as ama por elas mesmas, por seu deleite nelas. Se for preciso, trabalhará as vinte e quatro horas do dia para que recebam cuidados adequados em todas os detalhes. Acima de tudo, ele é muito cioso de seu nome e de sua reputação de "Bom Pastor".É um criador que se deleita em seu rebanho. Para ele, não existe recompensa maior, nem satisfação mais profunda do que ver suas ovelhas contentes, bem alimentadas, seguras e desenvolvendo-se sob seus cuidados. Isto é realmente sua "vida". Dedica tudo o que tem a essa obra. Ele praticamente entrega-se em favor dos que são seus.Não poupará esforços, dificuldades e labores no sentido de proporcionar-lhes a melhor relva, o mais rico pasto e amplas provisões para o inverno, bem como água pura. Não poupará esforços ou sofrimentos para providenciar-lhes abrigo nas tempestades, proteção contra animais impiedosos, doenças e parasitas, aos quais as ovelhas são tão susceptíveis.Não admira que Jesus tenha dito: "Eu sou o bom pastor, o bom pastor dá a vida pelas ovelhas." E também: "Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância."Desde o primeiro clarão da aurora até a tarde da noite este pastor totalmente desprendido mantém-se atento ao bem-estar de seu rebanho. Pois o ovelheiro diligente levanta-se cedo e sai logo de manhãzinha para examinar seu rebanho. É o primeiro contato do dia. Com olhos de conhecedor, perspicazes e compassivos, ele examina as ovelhas para ver se estão bem, se estão satisfeitas, se estão podendo manter-se de pé. Em questão de instantes, ele sabe dizer se foram molestadas durante a noite, se alguma está doente ou se carecem de cuidados especiais.Várias vezes durante o dia, ele corre os olhos pelo rebanho para certificar-se de que tudo está bem.Nem mesmo à noite negligencia as carências delas. Dorme, como se diz, "com um olho fechado e outro aberto", pronto para saltar e proteger suas ovelhas ao menor sinal de perigo.Esta é uma sublime ilustração do cuidado que Cristo dedica àqueles que se acham sob sua orientação. Ele sabe tudo a respeito de sua vida, de manhã até à noite. "Bendito seja o Senhor que, dia a dia, leva o nosso fardo: Deus é a nossa salvação.""Não dormitará aquele que te guarde."A vida abundante que Deus, pelo Seu grande amor, nos garante através de Jesus Cristo inclui todas as bençãos e provisões de que necessitamos ou mesmo venhamos a desejar.Para receber as bençãos e as provisões divinas, você deve estar convencido primeiramente de que Deus realmente quer abençoá-lo, e, em segundo lugar, deve aceitar que a assistência efetiva de Deus em sua vida que só pode acontecer se você estiver em comunhão com Jesus Cristo.Ele é o caminho. Nele está a vida e ninguém vem ao Pai senão por Ele.João 14. 6 Em Cristo,***Lucy***
Quantas vezes já ouvimos expressões como esta?Cuidado, tudo o que está acontecendo com você, pode ser a mão de Deus pesando !Para o povo religioso, de um modo geral, Deus é um rei vingativo que está à espreita de algum erro de seus súditos para castigá-los cruelmente. Tal pensamento certamente se baseia em algumas passagens do Antigo Testamento, onde Deus aparece para o povo de Israel como "O Senhor dos Exércitos, O Vingador de Israel, O Poderoso nas Batalhas" ou outros títulos que O colocam numa eterna posição de guerreiro armado e pronto para entrar em ação contra o inimigo. Aliás, mesmo no Antigo Testamento, as mãos de Deus pesavam contra o inimigo. Contra Seu povo, só pesava quando de contínuo ele se rebelava e não cedia aos apelos de arrependimento." Também foi contra eles a mão do Senhor, para os destruirdo meio do arraial até os haver consumido."Deuteronômio 2. 15No Novo Testamento, encontramos também a mão de Deus pesando sobre Elimas, uma espécie de feiticeiro que procurava dissuadir o procônsul Sérgio Paulo de crer no que Paulo e Barnabé lhe pregavam:"Pois agora eis aí está sobre ti a mão do Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum tempo. No mesmo instante caiu sobre ele névoa e escuridade e, andando à roda procurava quem o guiasse pela mão."Atos 13 .11As poucas passagens bíblicas onde Deus "pesa a mão", entretanto, não são suficientes para O caracterizarmos como um Deus vingativo, iracundo e pronto a castigar Seus filhos. Pelo contrário, a abundância das referências, principalmente no Novo Testamento, em relação à paternidade de Deus, ao Seu amor, à Sua graça, à Sua misericórdia e ao Seu perdão mostra com grande evidência a oposição a esse pensamento tão distorcido da realidade que Ele significa para nós.Um dos grandes temas de ensino de Jesus é a paternidade de Deus. A parábola do filho pródigo é o centro desse ensino. Nessa parábola, o filho exige seus direitos, abandona a casa e o pai, lança-se no mundo dos vícios e da prostituição, gasta tudo o que recebeu e acaba na miséria, faminto e apascentando porcos.Nessa situação, lembra-se que poderia ao menos ser um empregado do pai. Arrepende-se do que fez, volta e é recebido de braços abertos e com toda honra pelo pai que o reconduz à sua situação primitiva com uma grande festa.O pai é Deus, o filho é o homem, que pelo pecado e pela má administração de sua vida se distanciou e vive dissolutamente. O estado de miséria no qual o filho caiu após se rebelar contra o pai não lhe foi imputado por este, que o entendeu como conseqüência de seu ato desastroso.O homem paga por aquilo que faz. Semeia o que planta.Não se deve culpar a Deus pelas conseqüências funestas de atos mal pensados ou de uma vida dissoluta e desgraçada. O peso não é da mão de Deus, como muitos interpretam, mas do próprio fardo construído pelas mãos iníquas.Todos os homens estão sujeitos às conseqüências do pecado nesta vida. Morte, velhice e doenças são suas conseqüências mais diretas. Alguns admitem que Deus castiga seus filhos com enfermidades ou problemas, citando Hebreus 12. 6-8:"O Senhor corrige o que ama". É certo que o Senhor corrige, mas a Bíblia não diz que é com doenças ou com desgraças.Corrigir neste versículo significa: "Disciplinar, instruir, treinar, ensinar, educar", como o pai ensina seu filho e o professor seu aluno.Isaías, o profeta messiânico, diz que "a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar" (59,1). Isaías não disse que a mão do Senhor não estava encolhida para que não pudese "pesar".Lucas, em Atos 11. 21, afirma que "a mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor". Estes, sim, mostram a verdadeira eficácia da "mão de Deus", em Sua preocupação em salvar e abençoar Seus filhos.Interessante também é o fato de que muitos que cantam o hino "Segura na Mão de Deus" são os mesmos que afirmam que a mão de Deus pesa, castiga, etc. Como convergir estes dois extremos?A "mão de Deus", na realidade, é o próprio Deus, e Ele, como Pai amoroso e compassivo, certamente não vive vigiando Seus filhos como se fosse um agente secreto pronto para apanhá-los em flagrante, com o propósito de puní-los por seus erros. Não devemos ver as mãos de Deus sobre nossos problemas, a não ser para resolvê-los ou nos dar as soluções.Em Cristo, ***Lucy***
|
A Chave da Vitória!
|
A frase "Se Deus existisse não haveria doenças, miséria e tantos males" é inexata. O correto seria: "Se as leis de Deus fossem obedecidas, não haveria doenças, miséria a tantos males".Tomo a liberdade de falar sobre "desobediência" em seu sentido mais bíblico - a não submissão. Deus quer que o homem se submeta às Suas leis, voluntária e espontaneamente.Submeter-se às leis de Deus significa levá-las a sério e aplicá-las na vida. Creio que está claro que estamos nos referindo às leis morais, naturais e espirituais conforme são apresentadas quase sempre como conceitos de vida.Lembre-se de que você foi criado pela sabedoria de Deus. Ele tem um plano para a sua vida. Como as estrelas têm suas órbitas e as estações o seu ritmo, sua vida tem também direções certas e serem seguidas.Após a queda do homem no paraíso, o pecado dominou a humanidade. As pessoas se tornaram desobedientes a Deus e conseqüentemente, subservientes de um outro senhor - o diabo - que veio para roubar, matar e destruir...(João 10 .10).Todas as coisas boas, puras, bonitas e proveitosas para a vida são distorcidas por ele. A razão torna-se tortuosa., os objetivos desconcertados e as direções perdidas. Por isso, a Bíblia diz que o mundo jaz no maligno. Agora vivemos no caos. Os sonhos são destruídos; felicidade e sucesso são coisas imprecisas, a fadiga tomou lugar dos prazeres, o ar está corrompido e a vida tornou-se um cálice amargo a ponto de ser considerada por muitos cristãos "um vale de lágrimas".Nesse labirinto de desilusões humanas, o homem necessita de uma direção segura para a sua vida.O plano de Deus é perfeito e bom. Seus objetivos são nobres e magníficos. Seus ideais são construtivos e realizáveis. Seus motivos são puros e cheios de amor. Por causa da natureza humana, uma força desconcertante tem empurrado o homem para um rio de turbulência e insegurança. Essa força tem tentado lançar o homem no precipício e deseja separá-lo eternamente de Deus."Todos nós andávamos desgarrados como ovelha. Cada um se desviava pelo caminho" (Isaías 53.6).Temos andado por caminhos tortuosos e de desobediência "Há caminhos que aos homens parecem direitos, mas o fim deles é a morte" (Provérbios 14. 12). Por isso, nossos objetivos são precários e nossos motivos são corrompidos. "Cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte" (Tiago 1. 14-15).O ESTILO DE VIDACada pessoa tem um estilo de vida, ou seja, uma maneira própria de viver. Para muitas, o pecado já faz parte do seu modo de viver de tal maneira, que têm dificuldades para identificá-lo. Deus deve ter lugar no viver de cada pessoa. Ele criou o homem com esse lugar preparado. Os poetas chamam-no de "coração", os teólogos de "alma", os místicos de "consciência". Não importa que nome damos, mas o fato importante é que Deus quer dirigir conosco o curso de nossas vidas.O homem constantemente se perde no caminho, desvia-se da rota e perde o rumo. Seus lindos sonhos, mais cedo ou mais tarde, tornam-se imagens desbotadas de vagas ilusões. Normalmente, em seu estilo de vida o homem não encontra um lugar para Deus, por isso sofre as conseqüências de Sua ausência.Lembre-se de que você precisa da direção de Deus. Viver fora dela é viver na desobediência. Sua divina orientação lhe dará razões de sobra para viver e gostar da vida. O salmista Davi diz: "O Senhor é meu pastor". Isto é o que Deus deseja. Ser o seu pastor; dirigir os mínimos detalhes de sua vida para que você possa viver na plenitude de Sua graça, recebendo todas as bençãos que Ele tem preparado para você. Jesus disse: "Eu sou o bom pastor, e conheço as minhas ovelhas" (João 10. 14). Acrescentou: "Eu sou o bom pastor; o bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas" (João 10. 11). Ele veio ser o seu pastor, e por isso deu a Sua vida por você. Em Sua morte, aboliu para sempre o pecado que separava você de Deus. Através dEle, você agora tem possibilidades de ser obediente a Deus. Jesus veio mostrar o caminho de volta e revelar o Seu amor.O CAMINHO DE VOLTAAs razões que fizeram o homem perder o caminho residem especificamente no pecado que é inerente à natureza humana. Rebelião contra Deus e aliança com Satanás, o tentador, colocam-no sob a jurisdição e domínio dos demônios e por isso mesmo todas as coisas são ilusórias e causam decepção. Deus criou o homem para Seu divino propósito e deseja que este tenha uma vida separada para Ele. Essa comunhão já existiu e foi quebrada, por isso sofremos hoje as conseqüências.O amor de Deus é tão grande, que Ele um dia, cheio de compaixão, enviou Seu Filho para morrer em nosso lugar.Observe o que a Bíblia diz: "Suas iniquidades faziam separação entre você e Deus" (Isaías 59. 2). Mas Jesus "derrubou a parede que estava no meio, a inimzade" (Efésios 2. 14).O sangue de Jesus Cristo foi derramado para pagar sua culpas e agora o pecado não tem mais domínio sobre você.Não há mais nada separando você de Deus, Jesus pagou tudo!O bom pastor deu Sua vida pela ovelha. Agora você é Sua ovelha. Ele disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai, senão por mim" (João14. 6).Ele é o caminho. O caminho de volta para Deus e caminho que conduz à verdadeira vida. Se o homem não tivesse desobedecido, não teria se desviado do caminho. Se as leis de Deus fossem obedecidas, teríamos uma humanidade feliz e abençoada.Jesus veio nos trazer de volta todas as oportunidades.Não há engano nEle.Jesus veio mostrou o caminho de volta e revelou o Seu amor.Em Cristo,***Lucy***
|
JESUS, COROA DA CRIAÇÃO |
"Também disse Deus: Façamos à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; o homem e mulher os criou.E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra..."Genesis 1. 26 - 30O homem deve conhecer a si mesmo para viver vitoriosamente. Não me refiro ao "conhecer a si mesmo" da filosofia grega, que é uma atitude meramente contemplativa do interior e de reflexões místicas que não levam a nada de concreto, de prático, de existencial. Refiro-me ao conhecimento que deve buscar suas origens, das razões pelas quais existe e daquilo que deve buscar nesta vida. O conhecimento científico e místico de si mesmo pode ter seu valor, mas tende a nos afastar da realidade mais próxima que vivenciamos no dia a dia. Ele é um estudo adiantado, que só se deve buscar quando passa pelo estudo primário e elementar. Muitas pessoas se perdem em especulações filosóficas, científicas ou teológicas acerca do que significa o homem e, por isso mesmo, deixam de sorver o que está explícito na simplicidade. É como se ficassem estudando a matéria orgânica do palito do sorvete, enquanto este se derrete.A verdade está sempre a descoberto, na simplicidade das coisas. Os homens tendem a dificultar tudo. O caçador que se embrenha na floresta, ao sentir sede, procura beber água em poços onde percebe estar a vegetação pisada. Isso indica que aquela água já tem servido a outras pessoas ou animais e que, em consequência, é boa para beber. Devemos nesta vida aprender esta lição. A fonte é boa quando muitos saciam sua sede, e é melhor que bebamos dela do que nos arriscar-mos em fontes desconhecidas. Isto não quer dizer que não venhamos a procurar outras fontes ou a furar outros poços, mas que, com nosso instinto natural, busquemos primeiramente as coisas mais simples e mais fáceis se serem alcançadas. A Bíblia apresenta o homem como a coroa da criação e cooperador de Deus. Ao criar todas as coisas, Deus determinou que o homem tivesse domínio sobre elas. Cabia ao homem não somente preservar o que tinha criado, mas também desenvolver e multiplicar o obra de Deus de acordo com os recursos que o próprio Deus lhe concedia ( Genesis 2. 1-17 ). O paraíso onde o homem foi colocado significava a condição sob a qual deveria viver. Ali, gozaria de fartura, saúde, paz, alegria, prosperidade e felicidade. Deus fez o homem para viver em abundância de bens e de graça. Ele foi constituído mordomo de Deus junto à criação, e todas as coisas estavam colocadas sob sua autoridade, as quais poderiam ser usadas em seu benefício.No paraíso tudo era perfeito e belo. As árvores, os rios, as flores e os animais ornamentavam e davam graça ao quadro do qual o homem era o centro. Deus queria que fosse assim. O homem, Sua criatura, feita à Sua imagem e semelhança, deveria ter um "habitat" digno de seu Criador. Isto não seria passageiro. Não havia determinação para que fosse apenas uma experiência da vida humana. Representava o eterno desejo de Deus e a perfeita condição de vida sob a qual o ser humano deveria viver.Infelizmente, o homem não soube perpetuar aquela condição - Traído pela serpente astuta, símbolo da ambição, do poder e do domínio - uma encarnação do diabo - este cedeu, pecou e por causa do pecado, cauterizado principalmente pela desobediência, não tem cumprido devidamente essa comissão recebida de Deus.A expulsão do paraíso não significa que Deus tenha mudado de opinião em relação ao homem. Não significa a Sua rejeição, mas um castigo pelo ato de desobediência. Deus continua dando oportunidades. Ele não desistiu de dar ao homem aquilo que lhe preparou. A Bíblia O apresenta como um pai que está sempre dando oportunidades a seu filho rebelde de retornar à casa paterna. Deus deseja restituir ao homem tudo o que ele perdeu, como muito bem esclarece Jesus com a parábola do filho pródigo ( Lucas 15. 11-32 ). É a própria imagem de Deus que vai ser restaurada. O diabo não pode brincar com esta imagem. O homem é um pedaço de Deus. Assim como a obra de arte carrega um pedaço do coração do artista que a produziu, também é o homem, como obra de Deus, e mais um pouco, pois, enquanto o artista cria com madeira, tinta e coisas artificiais, Deus criou o homem e o fez viver com Seu sopro, Seu próprio hálito.A restauração do homem, além de um ato do amor de Deus, também é uma necessidade Sua. Deus precisa restaurar o homem para restaurar Sua honra, quebrada com a queda. Como um artista que se completa e se identifica em sua obra, Deus também só Se completa e Se identifica em Sua criação, que tem o homem como maior representante. É por isso mesmo que a Bíblia, o livro de Deus, convoca continuamente o homem a louvar e engrandecer Seu Criador. É a arte identificando o artista, revelando suas qualidades."Todo ser que respira louve ao Senhor. Aleluia"Salmo 150. 6Em Cristo,***Lucy ***
Diz uma antiga lenda que certa vez um homem foi levado arrebatado ao inferno e, lá chegando, foi muito bem recebido pelo diabo, que passou a mostrar-lhe as dependências de seu "império". Depois de mostrar-lhe várias salas que serviam para os mais diversos fins, levou-o a uma muito grande, onde guardava suas ferramentas."Aqui é o lugar onde guardo com muito carinho as ferramentas que uso para tentar, destruir e arrasar os homens" disse orgulhoso o Príncipe das Trevas. Examinando as "ferramentas", aquele homem deu com uma muito gasta e guardada com proteção especial. Perguntou:"Que ferramenta é esta? Para que serve?" Respondeu-lhe o Diabo: "Ah! Esta é a mais importante de todas as minhas ferramentas. Com ela, consigo abrir brechas e entrar na vida de qualquer pessoa, instalando-me ali e fazendo o que bem entendo. Seu nome é "medo".Essa lenda ilustra uma grande verdade. A maior causa do medo é a ação do diabo na vida das pessoas. Ele atua criando fantasias e procurando alimentá-las com pavor. O Diabo sabe que é muito fácil dominar uma pessoa que está com medo e se aproveita disso, colocando medo nas pessoas para que elas não tomem atitudes corajosas que sirvam para engrandecimento do Reino de Deus.
O amor não é um conjunto de sentimentos que vêm e se vão. É uma eleição, uma entrega fundamental da alma aos mais altos valores possíveis. Amar é dar-se, é se entregar. A felicidade suprema e a mais perfeita paz só pode ser encontradas no verdadeiro amor, que reside em amar a Deus e ao próximo. O amor regula toda a nossa vida em direção aos outros. Temos uma vida altruísta e gentil, generosa e benévola. Amando ao próximo e a Deus, aperfeiçoamos nosso amor e vamos adquirindo outros aspectos da natureza moral e espiritual que Deus requer de nós.A estabilidade toma o lugar do medo quando amamos. O Espírito Santo toma conta de nós e administra nossa vida de forma que o cultivo das virtudes se torna uma constante. Passamos a entender as coisas do ângulo divino e não mais enxergamos através das lentes grosseiras do materialismo. Se amamos a Deus, temos a certeza absoluta de que somos objetos de Seu amor e nos associamos a Ele em seus propósitos, que passam a ser agora os nossos propósitos. É claro que essa relação só pode ser conseguida se houver uma mudança. Aqui entra a importância da conversão. Não uma conversão religiosa ou denominacionalista, mas uma conversão que atenda ao significado da palavra - uma "mudança de direção". Voltar-se para Deus e buscar de coração fazer a Sua vontade, entregando-se fundamentalmente a Ele, se faz necessário para vencer todo o medo! Em Cristo,***Lucy***