Sunday, November 13, 2011

A CURA DA MULHER NO RELACIONAMENTO CONJUGAL



 O mais importante e íntimo convívio que alguém pode ter é o casamento.
Ele sempre fez parte dos planos de Deus, pois o homem não foi criado para viver sozinho. No interior de cada um, há o interesse pela vida conjugal, porque os seres humanos precisam relacionar-se entre eles. Contudo, o pecado e as conseqüências da queda trouxeram à humanidade uma série de fatores que atingem a vida conjgal a ponto de desfazê-la. Ao agirem na alma humana, os sentimentos de culpa, inferioridade, abandono, desconfiança e baixa auto-estima, costumam levar graves problemas aos relacionamentos.


Após a queda do homem, a cominhão com Deus tornou-se enfraquecida pelo medo, de modo que se escondeu do Criador. Não houve mais interesse em amnter a comunicação. Seu interior ficou fechado pelo receio da condenação e de ser desprezado.

Os olhos de Adão estavam voltados para si mesmo e ele viu que estava nu, por isso usou folhas de figueira para cobrir-se. O temor de ser reconhecido e a tentativa de esconder-se têm marcado a humanidade desde então. Muita gente passa a vida inteira tentando cobrir-se. Folhas de figueira não são a resposta.
O acróstico a seguir foi concedido por uma querida irmã,
 [fig leaf significa Folha de figueira, em inglês]:

Fear  (medo)                                          
Insecurity  (insegurança)                     
Guilty  (culpa)                                       

Loneliness  (solidão) 
Exile  (exílio) 
Anxiety  (ansiedade)
Frustration  (frustração)                                                          

O verso descreve claramente a pessoa que teme vínculos afetivos. A aproximação com alguém assim é difícil, porque pode haver comunicação e entendimento verdadeiros. O indivíduo cria uma fachada que não permite aprofundar o conhecimento.

Com o casamento, é possível tirar a máscara e permitir que as pessoas conheçam suas verdadeiras personalidades. Acredito que todos os indivíduos realmente desejam ser autênticos, mas o receio de serem rejeitados leva-os a esconder os sentimentos mais íntimos. Ao tomar a decisão de começar a vida conjugal, ele está disposto a enfrentar a si mesmo e aos seus problemas. Por meio desse vínculo, permite, afinal, que Deus o conduza à maturidade e à autonomia de viver:

A carência de amor não significa necessiadade de se casar. A possibilidade de ser desprezado é o componente mais desencorajador em um relacionamento conjugal.
Por exemplo, a jovem que foi rejeitada pelo pai deve preparar-se para lutar contra a auto-imagem negativa, a qual trará temor de deixar que alguém a conheça melhor. Visto não ter recebido amor e aceitação do pai, ela desejará saber se poderá realmente ser amada por outra pessoa. O pensamento de se casar será uma grande dúvida que sempre irá deixá-la amendrontada. O medo de não conseguir agradar ao marido irá levá-la a se afastar de um envolvimento mais sério. Tem dúvidas quanto a seu corpo ser aceitável pelo esposo e também se pode realmente ser sincera e se comunicar. Questiona, ainda, se será realmente amada, na possibilidade de um homem passar a conhecê-la melhor. A dificuldade por desprezar a si mesma pode criar um problema nos preparativos para o casamento.

Antes do matrimônio, a jovem deve traabalhar essas áreas, sendo curada e estabelecendo comunicação com seu pai terreno. É uma boa preparação para a vida conjugal viver integralmente a condição de filha antes de se tornar esposa. Faça o possível para receber o afeto paterno; caso isso não aconteça, permita-se receber a cura mediante o amor do Pai Celestial.

Ao se casar, o homem precisa estar consciente das necessidades básicas da esposa. Ele deve familiarizar-se com a história da vida dela, fato que irá mantê-lo informado sobre as suas verdadeiras necessidades. Se a mulher foi rejeitada quando menina, necessitará de grande segurança e comunicação no casamento. O esposo pode ter um papel importante no sentido de ministrar-lhe restauração emocional. Ele deve amá-la como o Senhor amou a Igreja e Se deu por ela. Nessa situação, o marido deve fazer tudo para transmitir estabilidade na vida a dois, ainda que, para isso, seja preciso caminhar a segunda milha (Mt 5. 41).

Se for casado com a mulher que tenha sofrido rejeição durante as fases de infância e adolescência, não desanime nas horas qm que ela tiver medo e retraimento. Deus renovará suas forças para que você transmita a ela afeição e acolhimento. A esposa precisa saber de seu amor constantemente, não apenas na cama de casal. Assim terá a segurança de ser amada, mesmo fora das relações sexuais. Seja sempres sensível às suas necessidades.

Se ela tiver a auto-imagem negativa, faça tudo para erguê-la. Preste atenção naquilo que sua esposa faz bem e realce os pontos ais significativos de seu caráter. Dessa forma, ela retribuirá seu amor. Nunca seja crítico, a não ser com uma boa finalidade, para não parecer uma atitude de rejeição. Se quiser dar sugestões para que ela melhore, sempre o faça em particular e com espírito de mansidão. Tenha cuidado para nunca lhe demonstrar desprezo, pois, com isso, ela irá voltar-se para si mesma e para seus antigos medos. Edifique sua vida conjugal a cada dia e fortifique-a de modo coisa alguma possa destruí-la. Desse modo, você terá uma esposa amorosa e inteiramente dedicada. No caso de alguns temores surgirem, esteja ao lado dela neses momentos. Sua presença e compreensão poderão ajudá-la a libertar-se dos sentimentos ameaçadores. Não a pressione nem a critique; deixe Jesus trabalhar em cada situação. Dê seu completo apoio e orem juntos. Permaneçam unidos até a vitória completa.
Um homem deve realmente amar sua esposa assim como se ama, mas de maneira saudável. Sem amor próprio o indivíduo não pode dar afeto à esposa, pois terá a tendência de tratá-la da mesma forma como faz consigo. A auto-rejeição ou o ódio dele mesmo disseminará um elemento de morte no casamento. Se o marido nutrir desprezo e ódio por si próprio, agirá de modo semelhante com a mulher. O esposo irá tratá-la exatamente como ele cuida de si mesmo, o que pode ser uma pressão insuportável na vida conjugal. Se ela sofrer de auto-estima baixa, também piorará a questão. Portanto, é necessário que a pessoa tenha boa auto-imagem, para que seja capaz de amar o cônjuge adequadamente.

Quando o amor vem de Deus, ele é responsável e constante. Apesar dos problemas ou de qualquer outra circunstância, o amor é sofredor, disposto a ceder o que for necessário para o bem estar do próximo. As Escrituras dizem: Vós, maridos amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Ef 5. 25).
Eis o exemplo de renúncia e compromisso - Ele deu a Si mesmo até a morte, sem nunca desistir.

Próxima postagem: A CURA DO HOMEM NO RELACIONAMENTO CONJUGAL.


Em Cristo,


***Lucy*** 

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