Thursday, November 17, 2011

A CURA DO HOMEM NO RELACIONAMENTO CONJUGAL


John era um indivíduo bem-sucedido na área secular.
Sua profissão o colocara emum papel de liderança diante das pessoas. Era corajoso e responsável. Atendia bem a todos, e a comunicação não parecia ser problema para ele. Sua imagem era a de um homem que inspirava confiança e sucesso e dava a impressão de ser bastante expansivo. No entanto, a moeda tem dois lados. Em seu lar, agia de modo oposto ao que era no mundo. A liderança em casa fora assumido pela esposa, e ele contentava-se em manter a passividade e continuar envolvido nos próprios prazeres particulares. O diálogo quase não existia, e a televisão o atraía mais que a sua família. Esse personagem extrovertido do mundo renunciara a toda liderança e responsabilidade em seu lar.

A esposa de John reclamava de negligência, indiferença e falta de amor. Na verdade, queixava-se de não conhecer bem seu marido, porque a personalidade dele mudava de acordo com as características do amigo com quem ele estava no momento, enquanto em casa era completamente apático. Quem era aquele homem com o qual se casara? Como teria caído nessa? Agora, restava-lhe a decepção, as mágoas e o abandono. Seu casamento tornara-se insuportável.

Muitos homens, à semelhança de John, demonstram ser bem-sucedidos, mas, dentro do lar, são passivos indiferentes e calados.
O que causa essa reversão de papéis?
No caso de John, era a raiz da rejeição, vinda de sua infância, e a perda de identidade. Em sua mente, ele lutava para descobrir seu papel. No mundo, conseguira encontrar um desempenho que çhe trouxe sucesso. Conseguiu amigos com sua habilidade para se adaptar e ser flexível. Tudo isso ele construiu de modo superficial. No entanto, no lar, a comunicação tinha de ser feita sobre os moldes de seu valor pessoal. Seu jogo de cena foi descartado para um modo de ser mais passivo, sendo responsável pelo abandono da família. Os assuntos financeiros, a disciplina das crianças e a maioria das outras decisões ficavam por conta da mulher.

Quando isso acontece, o que a mulher deve fazer?

Primeiro, reconhecer a causa do problema. John era provavelmente de um lar no qual não costumava ter boa acolhida da parte do pai. Enquanto seus irmãos iam para a floresta trabalhar, ele tinha de ficar em casa com a mãe e ajudar nas tarefas domésticas. Antes de ele nascer, os pais queriam uma menina ao invés de um menino, e, por esse motivo, prejudicaram-no no sentido de encontrar a si mesmo. Além disso, o fato de precisar cumprir tarefas mais comuns às mulheres, levou-o a perder sua identidade. A falta da aceitação paterna cedeu terreno para ocerscimento da amargura e,em seguida, à auto-rejeição. Consequentemente, ele não conseguia transmitir amor à esposa. Por sua vez, ela tinha a impressão de nunca chegar a conhecê-lo verdadeiramente.
Segundo, deve acabar com as mágoa e frustrações. Ao reconhecer a raiz do problema, precisa liberar o marido de todas as decepções e expectativas. Tenha uma atitude de perdão para com ele e soltar a amargura interior. Somente assim haverá terreno para comunicação e mudança. Esposa, tome a iniciativa.
Terceiro, deixe o Pai celeste desenvolver amor e aceitação em você. Isso produzirá um bom resultado; embora fraco no começo, seja paciente. Com isso, Deus terá como trabalhar em seu favor, e a comunicação fluirá melhor.
Quarto, procure ajudá-lo a acabar com a auto-imagem negativa que surgiu da rejeição. Para isso, faça todo o possível para edificar a auto-estima dele.
Fale de coisas positivas que o elogiem e mostre-lhe seu amor e respeito. Valorize os pontos significativos da personalidade dele. Mantenha sempre as declarações bíblicas em mente quando estiver conversando ou falando dele: Quanto mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo,tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai (Fp 4. 8).
Quinto, gradativamente, transfira a responsabilidade do lar para ele, recusando-se a tomar decisões que cabem a ele. Cuidadosamente, mas com firmeza, coloque mais vezes nas mãos dele a incumbência com as crianças e a disciplina delas. Conte-lhe sobre as questões da casa que precisam ser resolvidas. Explique-lhe claramente as necessidades do convívio familiar e recuse-se a resmungar, caso ele não se ocupe delas imediatamente.
Sexto, faça coisas que ele aprecia. Prepare sua comida predileta, dê-lhe atençao especial efaça dele a pessoa mais importante do lar. Diga-lhe o quanto ele é essencial para você. Encontre maneiras de alegrá-lo e mostrar-lhe seu respeito e admiração. Faça de seu horário de chegada, após o trabalho, um momento de festa; arrume-se e espere por ele. Transmita amor, respeito e alegria a seus filhos, ao dizer-lhes que guardem seus brinquedos e se arrumem, e estimule-os com alegria à chegada do pai com palavras como: "O papai está chegando!". Faça isso todos os dias. Não receba na porta com problemas. Tais questões podem esperar até depois do jantar.
Sétimo, não seja egoísta em sua atitude. Você tem uma escolha: pensar o tempo todo nas próprias necessidades e decepções, ou mudar a situação e tornar-se uma esposa amável e com facilidade de perdoar. Dê-lhe bastante carinho e atenção, e tudo retornará, com dividendos, em seu próprio benefício. Invista em seu marido e no bom convívio no lar. Isso não significará que você  perderá identidade, mas ajudará o esposo a desenvolver um caráter mais fortalecido.
Oitavo, não se promova. Em época de direitos iguais, um espírito competitivo por parte da esposa pode levar o cônjuge a se retrair para a passividade e a falta de comunicação. Ele irá sentir-se ameaçado e intimidado por aquela que está determinada a ter seu próprio lugar. Ao promover o esposo, você estará promovendo-se também. Ele não poderá ser o homem dos seus sonhos, se você estiver o tempo inteiro em destaque.


Em Cristo,


***Lucy*** 

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